Com certeza você conhece alguém que já foi diagnosticado com câncer de pele carcinoma basocelular. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem reforçando, ao longo dos anos, a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura do paciente identificado com esse tumor maligno.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam o surgimento de mais de 180 mil casos novos da doença a cada ano. Na prática, isso significa que, no Brasil, uma em cada quatro novas ocorrências de câncer será de pele. Quase 90% são de carcinoma, dividido em basocelular (CBC) e espinocelular (CEC). Esses tumores têm baixa letalidade, mas provocam cerca de 1.900 óbitos por ano em nosso país. Menos comum, há o câncer melanoma, tipo mais agressivo e que causa aproximadamente 1.700 óbitos por ano.
Tanto a exposição solar crônica diária (pequenas quantidades de exposição ao sol ao longo da vida) quanto a intensa e desprotegida podem ser fatores de risco para o câncer de pele. Pessoas com a pele muito clara e histórico familiar da doença devem ter atenção redobrada, bem como indivíduos imunossuprimidos ou que costumam realizar bronzeamento artificial. A prevenção é o segredo: a SBD recomenda o uso de chapéus, blusas e óculos com proteção UV, além de barracas e protetores solares com FPS de no mínimo 30. Ao notar qualquer sintoma suspeito, procure informações e agende uma consulta com seu dermatologista.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia