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Pessoas com procedimentos estéticos podem ter maior risco de efeito colateral

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) publicou um esclarecimento sobre os efeitos da vacina da COVID-19 em pessoas que realizaram procedimentos estéticos. A nota foi criada devido ao relatório divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que regulamenta drogas e alimentos.

 

No texto norte-americano, houve apontamento de edemas (inchaço) em duas voluntárias de uma pesquisa para o desenvolvimento de vacinas. Ambas haviam sido submetidas ao preenchimento facial. A SBD alertou que o assunto deve ser tratado com cautela, pois as reações adversas são extremamente raras, mas descritas em estudos sobre o tema. No momento, é importante que os profissionais e a população tenham a percepção clínica, técnica e ética da questão.  O efeito descrito pela FDA é conhecido como edema tardio recorrente, que é uma reação inflamatória na área em que houve preenchimento facial ou labial. 

 

Em 2017, a ocorrência desse tipo de reação foi tratada neste artigo, que relaciona a aplicação de ácido hialurônico em indivíduos com predisposição e na presença de gatilhos (infecções respiratórias, bacterianas, virais e vacinação) podem desencadear processos inflamatórios devido à característica imunogênica, que gera uma resposta imune do preenchedor. A possibilidade de haver essa reação, segundo a SBD, é reduzida e não deve impedir a adesão das pessoas à vacinação contra a COVID-19. De forma nenhuma a vacina deve ser evitada. 

 

Se houver algum sinal ou sintoma inesperado após se tomar a vacina, é necessário buscar orientação médica para a avaliação correta e a prescrição do tratamento. No estudo da FDA, 30 mil pessoas participaram, com um número extremamente reduzido de quem apresentou reação. 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)




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